21 de dez. de 2010

baú da Lulu

Depois de uma semana de exposição das histórias de Canoa, resolvi mexer no meu próprio baú,
vasculhar o passado e tirar um pouco das coisas que estavam guardadas lá,
agora, estão aqui...na rede!
Aqui eu o Zé Padilha gravando na Rocinha o meu programa,OI Brasil. Falávamos na época sobre o filme/documentário ônibus 174.

Luciana Dias Kritski

É jornalista, apresentadora e diretora cinematográfica com DRT desde 1993,nasceu no sul e cresceu no nordeste. Estudou artes plásticas e comunicação, fotografia, etc e ..."foi viajar "...

Estágios:

assistente de produção 
no Syr Laboratório - Curitiba (1990)
produtora 
na Ageclip -Curitiba (1990)
assistente de direção 
de Marcelo Travesso na novela Deus nos Acuda/ Rede Globo-Rio De Janeiro (1992)
repórter 
na BBC - Londres (1999)

Trabalhos:


RTVC 
na Mozart Propaganda - João Pessoa(1991)
Redatora 
do programa"By Nigth" TV Tambaú - João Pessoa (1991)
Apresentadora, roteirista e diretora do TVM
(Tv Tambaú- João Pessoa - 1992)
Apresentadora do Cabugi Verão 
(TV Cabugi- Natal- 1992)
RTVC da Dumbo Publicidade
(Natal - 1993)
Apresentadora, roteirista e diretora do TVM
(Sistema Sul de Comunicação- Curitiba -1994)
Apresentadora e repórter dos programas internos do Boticário, para o Brasil e Portugal
(House do Boticário 94/95/96/97)  
Apresentadora, roteirista e diretora do  programa Front 
(TV Fronteira-SP/ 1995)
Apresentadora do programa Sábado Show
(TV Jangadeiro - Fortaleza 95/96/97)
Apresentadora do Brasil Verdade
(TV Bandeirantes- Nacional 1997)
Apresentadora e roteirista do programa 7+7
(Band Bahia/98-99)
Apresentadora do programa Calçadão
(Canal 21- SP/ 2000)
Apresentadora, roteirista e diretora dos programas Luciana em Quadrinhos, Bahia Terra Cultura e Gente , Especiais Musicais + transmissões "AO VIVO"  
(Rede Bahia- TV Salvador 2001-2002)
Diretora, apresentadora e uma das idealizadoras do programa Oi Brasil
(TV Bandeirantes-Nacional 2003/2004/2005)
Diretora de Conteúdo da Rede União 
(Nordeste/2008)
Diretora e roteirista do Documentário sobre Anton Walter Smetak (2001-2008)
Diretora, roteirista e cinegrafista do documentário Chicas(Rede União- 2008)
Apresentadora do quadro MAIS BRASIL do programa Mais Você de Ana Maria Braga
(Globo nacional e internacional 2008/2009)

Paralelamente gravou campanhas publicitárias para:
O Boticário (Brasil e Portugal)
Mac Donald´s (nacional)
Shopping Iguatemi (Bahia) 
Hiper Petit (Bahia)
Band Folia (nacional)
OI Folia ( nacional)
JVC do Brasil,
entre muitos outros...

Também fez participações nas novelas:
Deus nos Acuda e Cara ou Coroa da Rede Globo,

Escreveu para várias revistas e jornais ao longo desses anos , mantém 24 blogs
e atualmente sua paixão está mais concentrada em dirigir campanhas publicitárias/ filmes.

www.lucianakritski.blogspot.com

www.lucianakritski.tumblr.com

Luciana Dias por Marcelo Camacho

matéria na revista Oi

Luciana Dias de acessório novo, bengala...

Luciana Dias

Luciana Dias

Feliz tudo!!!

Luciana Dias

Luciana Dias

clipping

Luciana Dias,

coleção primeiros passos, pós acidente...

Luciana Dias, capa de Caras

Luciana Dias

do baú...

foto de Carlos Eduardo Ramos

Luciana Dias, artista plástica

Luciana Dias por Geraldo Leão

"falando em Leonardo...da Vinci"

Luciana Dias por Simone Campos

Luciana Dias...nas artes plásticas!

Luciana Dias family...

Ludi


Cabugi Verão 1992

convite da primeira exposição!

9 de dez. de 2010

Dezembro de novo!

Eis que chegamos mais uma vez ao fim do ano...
final de um, começo de outro e tudo vem a tona de novo...
promessas de que no ano que vem...
juras de por muitos anos...
e afinal...o que mudou em nós?
O que faremos?
Quanto crescemos?
Engordamos, jogamos, ganhamos, perdemos...vivemos? 
E realmente o que valeu a pena?
O que nunca mais faremos...???
Hora de uma boa parada, afinal aqui como
se o Brasil fosse apenas um misto de Rio de janeiro e Bahia, tudo só volta a funcionar direito,
depois do carnaval...
e afinal...
qual é a nossa fantasia para 2011 ser um ano melhor
do que esse, o passado e os vindouros???
Feliz tudo de novo então e Próspero sempre again!!!

15 de nov. de 2010

sites e blogs bacanas

Com a ajuda desses blogs e sites dá para saber mais sobre o arquipélago de Marajó e ver fotos incríveis de Pedro Martinelli da região!

www.brasilmegadiverso.blogspot.com
www.soulbrasileiro.com.br
www.pedromartinelli.com.br
www.marajoando.blogspot.com
www.kalenaartesetintas.blogspot.com
www.marciocoutohenrique.blogspot.com

Oi Brasil no Pará

Mestre Damasceno , Dona Sebastiana e a Ilha de Marajó

Minha experiência na Ilha de Marajó

Meus olhos ficaram encantados com as belezas exuberantes da Ilha, que é um espaço privilegiadíssimo no nosso planeta.
E por lá a chuva faz muita diferença na paisagem...parecem lugares completamente diferentes com ou sem chuva,
e chove muito...
Fui a trabalho, estava gravando o OI BRASIL no Pará, graças a Fafá de Belém, mudamos o roteiro do Ceará para o Pará.


Para chegar na Ilha de Marajó saímos logo cedo de Belém barco, lembro que a viagem nem parecia demorar muito, pois dormi nos largos bancos quase o trajeto inteiro, mas fazia frio!Conhecemos aquele que seria nosso guia e amigo nessa viagem.
Chegando no Marajó, fomos direto gravar nas ruínas de Joanes.

Em seguida no Soure, fomos conhecer o um artesão que ainda mantêm o jeito primitivo de criar suas peças autênticas marajoara. Ele nos deu  aula de simpliciddae, devoção e respeito por seus ancestrais e explicou sua preocupação em não ter atualmente, para quem ensinar o ofício que aprendeu ainda menino com sua avó. Para ele, hoje em dia as crianças e jovens não querem saber mais dessas coisas.

Ficamos hospedados em dois locais na ilha,na pousada-hotel dos Guarás e na Fazenda São Jerônimo.
Em ambas, é possível já no café da manhã dividir o espaço com aves exuberantes.
Uma curiosidade por lá, é a utilização dos búfalos pela guarda montada!
 Eu mesma não resisti e dei uma de turista montando um búfalo, chamado DOURADO!
Assistimos uma corrida de búfalos, que assusta pelo "tamanho" e barulho.
Mas um dos momentos mais encantadores para mim, foi visitar e conhecer a casa e a família de Mestre Damasceno, que nos recebeu calorosamente e com o qual joguei uma partida de dominó.
Detalhe: ele é pescador, pai de muitos filhos, bom marido, amigo da comunidade,repentista, compositor de carimbó e uma das pessoas mais alegres que conheci em toda minha vida.
Contou que pesca só com as mãos,
pois DEUS coloca o peixe nelas para ele.
Contou também que perdeu a visão dos olhos com 19 anos, por causa de um choque, mas nada p faz desanimar e reclamar da vida. Quando estivemos lá, nao tínhamos mais placas OI BRASIL para sintetizar o que achamos dele, mas todas as placas seriam poucas para tamanha grandeza de espírito, exemplo e alma!
Sem dúvida uma das pessoas que mais me impressionaram em toda minha história na televisão.
Todos os SALVES para mestre DAMASCENO de Salvaterra na Ilha de Marajó!

Os antigos habitantes da Ilha de Marajó


Os primeiros ocupantes da ilha de Marajó viviam da coleta de moluscos e outros recursos aquáticos, o que acabou gerando montes de conchas chamados de "sambaquis".

São conhecidos três sambaquis, ainda não estudados: um no município de Curralinho, ao sul da ilha e outros dois no município de Cachoeira do Arari.

Por comparação a sítios arqueológicos como esses estudados na costa leste do Pará, estima-se que os primeiros habitantes tenham chegado na ilha há 5 mil anos.
Depois disso, grupos horticultores ceramistas chegaram do norte, há 3.500 anos.

Em 1948 e 1949 os arqueólogos americanos Betty Meggers e Clifford Evans
estudaram a cerâmica fabricada por esses grupos e definiram as fases arqueológicas Ananatuba, Mangueiras, Formiga e Acauã.
Esses povos viviam em aldeias pequenas de algumas dezenas de pessoas, produziam ainda trançados e tecidos, e iniciaram o manejo de plantas como o abacaxi, algodão e arroz, encontrados atualmente em sua forma selvagem em algumas regiões da ilha.
Meggers e Evans também estudaram ocupações mais recentes, como as fases Marajoara (anos 400 a 1350)
e Aruã (anos 1300 a 1650).
É importante enfatizar que, com exceção da fase Aruã, que é o correspondente arqueológico dos grupos Arawak que invadiram a ilha a partir do Amapá por volta do século 14, o nome "fase" usado pelos arqueólogos designa apenas a tecnologia da cerâmica e não um grupo étnico ou linguístico.
Já a cultura Marajoara surgiu por volta de 400 depois de Cristo, e em 300 anos espalhou-se pela área de campos da metade nordeste da ilha.
Esses povos destacaram-se pela construção de plataformas de terra de até 12 metros de altura e 2 hectares em área, e manejavam recursos aquáticos, construindo também barragens e escavando lagos artificiais.

Quando Meggers e Evens pesquisaram alguns desses sítios compostos por "tesos" verificaram que, em cada grupo, havia um ou dois tesos que continham urnas funerárias e uma cerâmica ricamente decorada, enquanto que a maioria só apresentava cerâmica utilitária.


Sugeriram então que os tesos cumpririam diferentes funções, sendo alguns para cemitério e outros para habitação. As diferenças no tratamento dado aos mortos, o trabalho envolvido na construção dos tesos e o requinte do trabalho na cerâmica indicava que aquela era uma sociedade hierárquica, com um sistema, político e religioso complexo. No entanto, Meggers e Evans não acreditavam que na Amazônia poderiam desenvolver-se sociedades assim, e por isso sugeriram que os marajoaras teriam imigrado de áreas mais desenvolvidas a oeste da cordilheira dos Andes. Na década de 1980, outra arqueóloga americana, Anna Roosevelt,
pesquisando os tesos Guajará, no alto rio Anajás, e o sítio Teso dos Bichos, no município de Cachoeira do Arari, demonstrou que os tesos-cemitério também possuíam estruturas domesticas; portanto seriam tesos cerimoniais da elite, que ali morava e enterrava seus familiares.


Roosevelt também descobriu que os marajoaras alimentavam-se principalmente de produtos provenientes de caça, pesca e coleta, especialmente tartarugas, peixes (utilizando a técnica de envenenamento de lagos), frutos e castanhas.



Assim como Roosevelt, a arqueóloga brasileira Denise Schaan,
trabalhando na área desde 1998, acredita em uma origem local dos povos marajoaras, que se desenvolveram aprendendo a manejar a ecologia da ilha. Ao longo de 10 km às margens do igarapé dos Camutins, cerca de duas mil pessoas aldeadas em 34 tesos construíram lagos e barragens, explorando de maneira intensiva os recursos aquáticos; além disso fabricavam tecidos, trançados, belos objetos em osso, madeira e cerâmica, e realizavam trocas com povos distantes, de onde obtinham machados e adornos feitos de pedras inexistentes na ilha. Os mortos ilustres eram tratados com grande pompa, sepultados após um ritual de descarnificação, limpeza e pintura vermelha dos ossos, dispostos em grandes urnas funerárias decoradas com emblemas de sua linhagem e espíritos protetores. As urnas, cobertas por uma tampa e guarnecidas com oferendas e objetos pessoais eram mantidas semi-enterradas dentro de um templo. As mulheres da elite usavam tangas de cerâmica, com motivos decorativos que informavam sobre seu status social. Cacicados como o dos Camutins multiplicaram-se pelos campos alagados, competindo por prestígio e poder. Estas sociedades entraram em colapso a partir do século 14, provavelmente tanto por causa da invasão Aruã quanto por mudanças climáticas que teriam afetado sua economia. Depois disso, a população remanescente retomou a vida em pequenas aldeias, sendo assim encontradas pelos europeus no século 17.


texto de marcio couto

mais informações:
www.antropologiaenbabilonia.blogspot.com
www.scielo.br
www.uic.edu
www.mnsu.edu
www.marajoara.com

Histórias do Marajó!

De acordo com relato de Sir Walter Raleigh, no século XVI a ilha era também chamada de Marinatambal pelos indígenas.


Por centenas, ou provavelmente, milhares de anos, a Ilha foi habitada por diversas etinias indígenas tais como os Anajás e os Aruãs entre outras. Todos conhecidos como Nheengaíbas.





Durante o período colonial do Brasil, o Arquipélago Marajoara foi o centro da disputa territorial entre os portugueses alidos aos Tupinambás; e os holandeses e ingleses aliados aos Nheengaíbas.



Evitando cair nas mãos dos portugueses, que os queriam fazer escravos, os índios do Marajó impuseram heróica resistência, até que em 27 agosto de 1659 , tendo o representante tuxaua Piié (cacique dos Mapuá) à frente da federação das sete nações Nheengaíbas; e o grande Jesuita e diplomata português payaçu Antônio Vieira,

delegado da Coroa para assuntos indígenas, representando o Império Lusitano, como informa o historiador Serafim Leite, na "História da Companhia de Jesus no Brasil", selaram os termos de Paz.




Do ponto de vista histórico simplesmente impressionante, se deu no Rio Mapuá, no lugar que é hoje a comunidade de São Sebastião, dentro da Reserva Extrativista do Mapuá. Este fatomudou o mapa do Brasil, permitindo ao Império Lusitano ampliar os limites do Tratado de Tordesilhas até o que é hoje o Estado do Amapá.



É certo, que antes de 1659 bravos arqueiros e remadores tupinambás ultrapassaram as Ilhas para ir ao alto Amazonas em busca da concretude do mito da
"Terra sem males".
Debaixo da panacarica, sem saber nada da demanda dos profetas caraíbas; soldados portugueses de façanha; inclusive o capitão Pedro Teixeira em viagem de Belém a Quito (1637-1639) levando uma flotilha de canoas movidas a 1200 remos tupinambás.
Mas, os portugueses e seus aliados não podiam se estabelecer nas ilhas e tampouco atravessar o Rio Pará sem comboios armados.


Nos Furos de Breves, canoas de drogas do sertão eram fundeadas, tendo suas cargas perdidas e seus escravos pilhados para venda a inimigos dos portugueses nas Guianas. A guerrilha dos Anajás, Aruãs e outras etnias "nheengaíbas" continuavam a luta hereditária contra antropófagos tupinambás e resistiu aos portugueses durante 43 longos anos, desde o levantamento do Forte do Presépio.


Depois, o tribunal do Santo Ofício processou e condenou ao cárcere o Padre Vieira por "heresia judaizante", e seus protegidos, os "Nheengaíbas" foram deserdados da garantia do Rei dada ao Padre com promessa de liberdade e respeito a usos e costumes, para afinal expropriar a "Ilha dos Nheengaíbas" transformada em assim "Ilha Grande de Joanes" doada ao secretário de estado Antônio de Sousa de Macedo, patriarca dos barões de Joanes e sesmeiros.
Em 1759 deu-se a expulsão dos Jesuítas, determinando extinção de muitas tribos e conversão de índios em caboclos.
Assim como aldeias indígenas foram "elevadas" por decreto em Lugares e Vilas de nomes portugueses; tapuios (índios catequizados) passaram a figurar como civilizados, quando não mesmo portugueses...




A escassez de interesse acadêmico sobre esses fatos, nos quais os índios são os protagonistas da história do Brasil, da Amazônia e em especial do Marajó, evidenciam um atual estado colonial na mentalidade histórica tanto da região como de todo o Brasil.

Dicas sobre a Ilha de Marajó

A Ilha de Marajó está localizada na foz do Rio Amazonas, extremo Norte do Estado do Pará e fica a 85 km ao sul da linha do Equador. Você pode chegar lá de barco, balsa ou táxi aéreo.
Saindo de Belém, existem barcos que partem do Cais Escadinha.
A duração da viagem é de 2 horas.
Quem vai de carro deve pegar a balsa no porto de Icoroaci, a 13km de Belém. 
Via Aérea: existem opções de viajar de táxi aéreo saindo de Belém! 
   
Belas praias de águas calmas,
dunas de areias claras,
vasta quantidade de pássaros e peixes,
e algumas florestas com raízes aéreas fenomenais!

A principal cidade com cerca de 100 mil habitantes é Breves, seguida pelo Soure que mesmo sendo menor é considerada a "capital" da ilha de Marajó.
A população da ilha chega a meio milhão de habitantes, bem menor que o número de búfalos existentes na região.

O lado Leste da Ilha apresenta uma planície coberta de savana. E o  lado Oeste as florestas.
Cercada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins, a Ilha de Marajó também é palco da "pororoca".
Fenômeno que ocorre quando as águas salgadas do Atlântico se encontram com as águas doces do rio Amazonas e o oceano as "empurra" para dentro de volta.
A maior pororoca do mundo é a do Marajó, onde se formam ondas com raio de aproximadamente 200 km e cerca de 4 metros de altura, sendo que as mais fortes ocorrem no período do Equinócio, em setembro e março. 

Mas também existe um movimento musical, embalado ao som do carimbó!
Para iniciantes, parece ser bem difícil  dançar. Mas ver quem sabe, é encantador e contagiante!


É difícil se locomover por lá, então vale tentar um táxi, se der sorte vai fazer amizade e descolar um amigo guia,  bem necessário para ganhar tempo na viagem e conhecer mais lugares e pessoas legais.

"... com que roupa eu vou..."


Coloque na mochila ou maleta se preferir;
tênis de montanha, camisetas confortáeis,  protetor solar e repelente, hawaianas para os mais tranquilos, roupas leves que secam rápido (em algum momento do dia vai chover)  uma capa de chuva é super necessária e algum agasalho.
Meninas saltos...nem pensar!
As lojas de artesanato locais oferecem  exemplares da arte marajoara para compra. A cerâmica é maravilhosa e segundo a psicóloga Lucy Penna, a arte surgiu na ilha de Marajó trazida por um povo indígena por volta do ano 1000 Antes de Cristo, muito antes dos portugueses invadirem as teras brasileiras.Pouco se sabe  sobre os verdadeiros costumes e como vivia esse povo, mas arqueólogos encontraram em suas peças várias desenhos de animais e até uma mandala na cerâmica, indicando o ciclo da vida-morte-vida.

Tente visitar os ateliers onde são feitas as peças, eu só conheci um ainda completamente artesanal, encantador...

compre suas peças e embale  bem, tive sorte com algumas peças que chegaram inteiras ao destino desejado. Mas algumas chegaram moídas por causa da minha pressa na hora de embalar, a dor é de tê-las perdido, porque voltar é mais difícil e as peças são genuínas!




Uma outra boa opção para conhecer de perto a cultura do lugar, a fauna e a flora da região é hospedar-se numa das fazendas adaptadas para alojar turistas.
Nelas os visitantes podem fazer passeios em jipes, barcos ou a cavalo;
conhecer os igarapés alagados, pastos e as matas. Eu recomendo!!! 
Na época em que gravamos o "OI BRASIL" na Ilha, nos hospedamos na fazenda São Jerônimo no Soure,eles também haviam recebido a equipe do "NO LIMITE" e foi lá que encontramos a floresta com raízes aéreas, fabulosa.
contato:(91) 3741-2093

Bem o clima, é de chuva constante. De junho a janeiro,quando está um pouco mais seco, os passeios ficam mais confortáveis. Nos outros meses, Marajó fica praticamente alagada devido ao alto índice pluviométrico. Isso resulta em duas estações, a mais chuvosa e a menos chuvosa  o que altera totalmente a paisagem.

14 de nov. de 2010

Ilha de Marajó

Esta Ilha enorme do Pará, é uma mistura de ilha fluvial e oceânica, é banhada pelo Oceano Atlântico e o Rio Amazonas.
Também chamada de ilha flúvio marinha ou flúvio marítima.
Guarda muitas belezas e curiosidades.
Sua população de búfalos por exemplo é bem maior que o número de seus habitantes.
Com 65.394 km²de área,o Marajó é o maior arquipélago fluvio marítimo do planeta.Localizado na Foz do Rio Amazonas, o arquipélago, além da ilha que lhe dá o nome, é formado pelas ilhas de Caviana, Mexiana e Ilha Grande de Gurupá.O arquipélago Marajó conta com 16 municípios, sendo que a Ilha de Marajó é formada por 12 deles:Soure, Salvaterra, Chaves, Afuá, Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Muaná, Breves, Curralinho, Anajás, e São Sebastião da Boa Vista. Sua população total é de 468.822 habitantes(IBGE 2009) e Breves é um dos mais importantes e mais populosos, com 101.094 habitantes.  
A intensidade das chuvas que acontecem de fevereiro a maio é tanta que dois terços de Marajó ficam completamente alagados. Também por causa dessa característica, a ilha tem hoje o maior rebanho de búfalos do país, já que o animal se adapta bem a terrenos alagadiços.

A ilha pode ter sido o primeiro ponto do território brasileiro visitado pelos europeus da era dos descobrimentos em 1498, dois anos antes da expedição portuguesa de 1500 chegar a Cabrália. Mas o visitante atemporal, cartógrafo e navegador
Duarte Pacheco Pereira não deu muita importância à ilha, e se fez de desentendido. Achava que pisava em território espanhol, de acordo com os limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas.

Sabe-se que a Ilha de Marajó foi habitada por diversas tribos indígenas; entre elas os aruãs, tribo mais numerosa e mais valente, que foi expulsa pelos Caraíbas.
Os índios encontravam na ilha o ambiente ideal para viver e trabalhar a sua arte de desenhos geométricos, que hoje é distribuída pela Europa e América do Norte.
A famosa arte Marajoara!




Ainda pouco conhecida, a Ilha é um dos mais preservados santuários ecológicos da Amazônia e por tanto do mundo!
Suas belezas naturais se dividem entre a planície coberta de savana e as densas florestas, praias de rio, lagos de diversos tamanhos, igarapés, dunas e uma riquíssima fauna.